Autor: Lusa/AO Online
A discussão decorrerá no âmbito de um grupo de trabalho específico para este tema, criado na Concertação Social.
O aumento do salário mínimo nacional não fazia parte da ordem de trabalhos da última reunião de Concertação Social, que se realizou no dia 9, mas as duas centrais sindicais colocaram o assunto à discussão para reafirmar as suas reivindicações.
A CGTP-IN considerou que "estão reunidas todas as condições económicas e sociais para que a atualização do salário mínimo tenha efeitos imediatos, pelo que não há razões nem desculpas para novos protelamentos".
A UGT também reivindicou o aumento do salário mínimo, porque considera a questão prioritária.
A CGTP tem reivindicado o aumento do salário mínimo para os 515 euros com efeitos a 1 de junho e a UGT reivindica um salário mínimo de 500 euros retroativo a 1 de julho.
A CGTP-IN defende uma proposta de evolução progressiva do salário mínimo até ao início de 2016, de modo a fixar esta remuneração nos 540 euros em janeiro de 2015 e nos 600 euros, um ano depois.
A UGT defende, por sua vez, para janeiro de 2015 um salário mínimo de 510 euros.
As confederações patronais, embora se disponibilizem para discutir esta questão, não se têm manifestado favoráveis a um aumento da remuneração ainda este ano.
Atualmente o salário mínimo é de 485 euros.