Autor: LUSA/AOnline
Um comunicado na página do CIVISA na Internet refere que desde as 00:15 do dia 05 de agosto (mais uma hora em Lisboa) “tem vindo a ser registada atividade sísmica com características de baixa frequência, o que pode indicar a presença de fluidos magmáticos/hidrotermais na sua origem”.
O CIVISA adianta que os 87 eventos “não permitem uma localização epicentral rigorosa, estando associados à zona sismogénica correspondente à região central da ilha de São Miguel, abrangendo os sistemas vulcânicos do Fogo e Congro”.
À agência Lusa, a presidente do CIVISA, Teresa Ferreira, afirmou que estes são “eventos com características distintas dos designados sismos tectónicos” e, dada a sua tipologia, “não permitem que se possa obter uma localização precisa”.
Teresa Ferreira adiantou que estes eventos “estão a ser registados, principalmente, pelas estações sísmicas existentes no centro da ilha”, referindo que após a emissão do comunicado, esta manhã, continua a haver “alguma sismicidade na região, de baixa magnitude”.
A responsável frisou, contudo, não haver indicação, até ao momento, de que fossem sentidos pela população.
O CIVISA emitiu ainda um outro comunicado de atualização da atividade sísmica a oeste da ilha do Faial.
Segundo o CIVISA, desde as 23:19 do dia 29 de julho tem sido registada atividade sísmica numa região epicentral localizada no mar, entre 20 a 30 quilómetros a oeste da ilha do Faial, com um total de 58 eventos.
Os sismos registados são todos de baixa magnitude, tendo o mais forte ocorrido às 23:19 do dia 29 de julho com magnitude 3.0 na escala de Richter, esclarece o CIVISA, dando conta de que não foram sentidos pela população.
Teresa Ferreira explicou que “ambas as zonas onde estão a ser registados estes incrementos são bastante ativas do ponto de vista sísmico”, acrescentando que o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores continua a acompanhar o evoluir da situação.