Açoriano Oriental
Associação de apoio a deficientes de São Jorge faz 25 anos e quer nova sede

A Associação para o Apoio de Crianças com Necessidades Educativas Especiais de Velas, em São Jorge, Açores, comemora no próximo ano o 25.º aniversário e quer como prenda uma sede nova para dar resposta ao crescente número de solicitações.

Associação de apoio a deficientes de São Jorge faz 25 anos e quer nova sede

Autor: LUSA/AO online

“A instituição, criada para dar apoio às crianças com necessidades educativas especiais, tem alargado o leque de intervenção a toda a população carenciada neste tipo de serviço, tendo em conta as necessidades dos pais e dos cerca de 200 sócios”, disse hoje o presidente da associação, José Jorge Bettencourt, em declarações à agência Lusa.

A Associação para o Apoio de Crianças com Necessidades Educativas Especiais, que completa 25 anos em janeiro de 2018, tem um centro de atividades ocupacionais para pessoas com deficiência, com 20 utentes, e um lar residencial para nove pessoas com idades entre os 18 e 60 anos.

“Não temos sede própria, funcionamos na Santa Casa da Misericórdia, no antigo externato que foi recuperado, mas o espaço tem uma série de limitações”, explicou José Jorge Bettencourt.

Segundo o responsável, as solicitações “vão aumentando de ano para ano, tendo em conta vários fatores, como o envelhecimento da população e o apoio a deficientes”, como também devido a várias parcerias estabelecidas com as escolas e centro de saúde.

A instituição, apoiada pelo Governo Regional, que hoje prossegue a visita estatuária à ilha, auxilia utentes com problemas do foro psicológico e psicomotor, contando com 20 trabalhadores.

A Associação para o Apoio de Crianças com Necessidades Educativas Especiais de Velas tem técnicos superiores nas áreas da motricidade, ciências sociais, desporto adaptado ou reabilitação, mas falta colmatar uma lacuna na área da psicologia, já que não tem um psicólogo em permanência.

"Outros dos objetivos da instituição é possibilitar, cada vez mais, a integração dos utentes mais autónomos na vida quotidiana e no mercado de trabalho", salientou o dirigente, acrescentando que a associação já tem dois protocolos, um com os serviços florestais e outro com o município neste âmbito.

Para José Jorge Bettencourt, foram feitas “várias parcerias e com bons resultados, tanto para o utente como para a instituição”, destacando a importância de "abrir cada vez mais as portas da associação" à sociedade.

No próximo domingo, a associação promove uma caminhada solidária para alertar a sociedade para as questões relacionadas com a deficiência.

O Governo dos Açores iniciou na segunda-feira a visita estatutária à ilha de São Jorge.

A deslocação, que termina na quarta-feira, é uma imposição do Estatuto Político-Administrativo dos Açores que determina que o executivo regional deve visitar cada uma das ilhas do arquipélago pelo menos uma vez por ano e que o Conselho do Governo reúna na ilha visitada.


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