Açoriano Oriental
Assembleia de Ponta Delgada aprova voto de pesar pela morte de Madruga da Costa
A Assembleia Municipal de Ponta Delgada aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do ex-presidente do Governo dos Açores Alberto Madruga da Costa, que considerou "um dos maiores vultos" da região após 1974.
Assembleia de Ponta Delgada aprova voto de pesar pela morte de Madruga da Costa

Autor: Lusa/AO online

 

Os deputados municipais de Ponta Delgada lembram, no texto, que Madruga da Costa foi "o único açoriano" a ocupar os "dois maiores cargos da autonomia dos Açores", já que foi presidente do Governo da região e da Assembleia Legislativa regional.

Madruga Costa é "um dos maiores vultos dos Açores após o 25 de abril de 1974", uma "figura importante na construção do estado autonómico regional", acrescenta o voto de pesar hoje aprovado.

Alberto Romão Madruga da Costa, que foi presidente do Governo Regional dos Açores entre 1995 e 1996, sucedendo a João Mota Amaral, morreu a 14 de novembro, aos 74 anos, no hospital de Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

Nascido na Horta, ilha do Faial, foi eleito, entre 1978 e 1995, por três ocasiões diferentes, presidente da Assembleia Legislativa dos Açores, além de ter assumido também o cargo de vice-presidente do parlamento e líder da bancada do PSD.

Foi secretário regional dos Transportes e Turismo no primeiro e segundo governos regionais e assumiu a presidência do executivo em 1995, em substituição de Mota Amaral.

Militante do PSD/Açores, desempenhou também vários cargos no interior do partido.

A Assembleia Municipal de Ponta Delgada aprovou também hoje, por unanimidade, dois votos de pesar (do PSD e do PS) pela morte do meteorologista Anthímio Azevedo, a 17 de novembro.

Anthímio Azevedo era natural de Ponta Delgada, tendo hoje os deputados municipais considerado que a cidade perdeu um dos seus "ilustres filhos" e um "insigne açoriano", a quem chamavam "o senhor do tempo".

O meteorologista nasceu em Ponta Delgada a 27 de abril de 1926 e estudou Ciências Geofísicas na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Tornou-se um dos rostos mais conhecidos da televisão, tendo dado a cara pela meteorologia portuguesa na televisão pública nas décadas de 60, 70 e 80 do século passado.

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