Autor: Lusa / AO online
"Há razões de ordem sociológica, demográfica e geográfica" desconhecidas do bastonário que explicam o facto de, na mais populosa ilha açoriana, existir um maior número de detidos face à população residente do que em outras regiões, afirmou à agência Lusa o juiz Moreira das Neves, responsável da ASJP nos Açores.
O bastinário dos advogados, Marinho Pinto, em declarações proferidas sexta-feira em Ponta Delgada, considerou "inadmissível" a elevada taxa de reclusão em S. Miguel, desafiando os magistrados a reflectirem sobre a situação.
Na altura, o bastonário salientou que existe em S. Miguel uma taxa de reclusão de cerca de 400 por cada 100 mil habitantes, contra uma média nacional de 130 por 100 mil e europeia de 81 para 100 mil residentes.
"Quem está cá sabe o que se passa e o bastonário deveria informar-se" sobre as circunstâncias específicas da região antes de se pronunciar, frisou Moreira das Neves.
Nesse contexto, o responsável da Associação Sindical dos Juízes Portugueses nos Açores destacou, entre outras questões, a "elevada taxa de reincidência" entre os reclusos de S. Miguel.
O bastinário dos advogados, Marinho Pinto, em declarações proferidas sexta-feira em Ponta Delgada, considerou "inadmissível" a elevada taxa de reclusão em S. Miguel, desafiando os magistrados a reflectirem sobre a situação.
Na altura, o bastonário salientou que existe em S. Miguel uma taxa de reclusão de cerca de 400 por cada 100 mil habitantes, contra uma média nacional de 130 por 100 mil e europeia de 81 para 100 mil residentes.
"Quem está cá sabe o que se passa e o bastonário deveria informar-se" sobre as circunstâncias específicas da região antes de se pronunciar, frisou Moreira das Neves.
Nesse contexto, o responsável da Associação Sindical dos Juízes Portugueses nos Açores destacou, entre outras questões, a "elevada taxa de reincidência" entre os reclusos de S. Miguel.