Autor: Lusa
Em declarações à agência Lusa, no último dia da 13.ª edição do SIL, o director da área de feiras da FIL, Jorge Oliveira, fez um balanço positivo do evento, apesar do "período difícil" que o setor imobiliário atravessa devido à crise económica.
"Dentro do contexto actual estamos satisfeitos. Com toda esta questão económica surgem novas oportunidades de negócio, os mercados mudam e alteram-se muito rapidamente. O mercado imobiliário não foge à regra", afirmou Jorge Oliveira.
Considerando a actual situação, o responsável salientou a importância de "continuar a procurar novas oportunidades de negócio e ter uma perspetiva positiva".
"Os problemas actuais no sector são do conhecimento geral: há alguns problemas de dificuldade de acesso ao crédito, alguns problemas da própria capacidade das famílias de terem acesso à compra de habitação", precisou.
De acordo com Jorge Oliveira, a internacionalização, o arrendamento e a reabilitação apresentam-se actualmente como "áreas fundamentais" para o futuro do setor.
É por isso, lembrou, que o SIL deste ano, que contou com cerca de 300 expositores, apostou num "incentivo muito forte ao arrendamento", que é "muito importante para dinamizar e aumentar o volume de negócios das empresas".
Por outro lado, está-se a "trabalhar muito na vertente da internacionalização", acrescentou, dando como exemplo a realização, em pareceria com a Feira Internacional de Luanda, do I Salão Imobiliário de Angola (SIMA), em maio passado.
Jorge Oliveira lembrou que o mercado angolano é "importantíssimo para a economia portuguesa em termos gerais, mas em especial para o mercado imobiliário", uma vez que "toma hoje uma posição muito relevante e é um dos destinos cimeiros das nossas exportações".
"O mercado angolano está em grande crescimento no mercado imobiliário, está a organizar-se, a sofrer uma série de mutações, e as empresas portuguesas são extremamente importantes, tanto para colaborar nessa organização, como para colaborar no desenvolvimento dos projetos", destacou.