Autor: Lusa/AO On line
Na opinião do deputado comunista Jorge Machado, o Governo “já deu claros sinais de que não pretende cumprir” o acordo com os parceiros sociais em 2006 – que fixava um aumento do salário mínimo para 500 euros no próximo ano e de 600 euros até 2013 – e o projeto de resolução proposto pelo PCP e aprovado na Assembleia da República, prevendo o aumento em 25 euros em 2011.
Para Jorge Machado, “é da mais elementar justiça social aumentar o salário mínimo nacional” - atualmente de 475 euros -, acrescentando que o PCP quer “obrigar o Governo a cumprir o seu compromisso”.
“Muitas vezes o Governo foge a estes debates, mas nós temos a esperança que dê a cara por aquilo que é um compromisso”, disse.
O deputado comunista acrescentou que “hoje, 500 euros não chegam para os custos de vida que os trabalhadores enfrentam”.
“Hoje, a pobreza entre os trabalhadores que têm emprego e que recebem o salário mínimo nacional aumenta de forma galopante, porque o salário pura e simplesmente não chega”, sublinhou, considerando que “não aumentar o salário mínimo nacional em 25 euros é um crime social” que o PCP quer “denunciar e combater”.