Autor: Ricardo Rego
Quem o diz é a docente da Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, Ana Paula Espada, que apresentou ontem, no âmbito da 1ª Conferência Internacional de Saúde Materna e Infantil dos Açores, as conclusões de um estudo que visou identificar quais são, afinal, as crenças que estão na origem da decisão das mães micaelenses (apenas foram consideradas mulheres de São Miguel) em não amamentar.
De acordo com a autora, a decisão de aleitamento materno faz-se acompanhar de uma “componente cultural muito grande”, nomeadamente através de uma série de “crenças construídas com base naquilo que ouviram em contexto familiar e de amigos [...] e que não são favoráveis à prática da amamentação, isto é, aquilo em que elas acreditam vai contra a prática da amamentação por um lado, e as influências que elas recebem também são contra essa prática. Portanto, como é que nós, profissionais de saúde, podemos admirar-nos quando elas não têm nem suporte, nem crenças, nem apoios que lhes permitam amamentar”, questiona.
De acordo com a autora, a decisão de aleitamento materno faz-se acompanhar de uma “componente cultural muito grande”, nomeadamente através de uma série de “crenças construídas com base naquilo que ouviram em contexto familiar e de amigos [...] e que não são favoráveis à prática da amamentação, isto é, aquilo em que elas acreditam vai contra a prática da amamentação por um lado, e as influências que elas recebem também são contra essa prática. Portanto, como é que nós, profissionais de saúde, podemos admirar-nos quando elas não têm nem suporte, nem crenças, nem apoios que lhes permitam amamentar”, questiona.
Leia esta reportagem na íntegra no jornal Açoriano Oriental de 4 de Novembro de 2011