Açoriano Oriental
Aníbal Pires apela ao voto para combater as maiorias absolutas
O coordenador regional do PCP nos Açores e candidato nas eleições regionais de 14 de outubro, Aníbal Pires, apelou esta segunda-feira ao "voto que pode fazer a diferença" no domingo, prometendo combate às maiorias absolutas e à abstenção.
Aníbal Pires apela ao voto para combater as maiorias absolutas

Autor: Lusa/AOonline

“É preciso fazer uma opção no dia 14 para que ninguém fique com o poder absoluto”, afirmou Aníbal Pires, numa ação de campanha pelas ruas de Ponta Delgada.

E “aquilo que pode fazer a diferença é o reforço da CDU. Evitar maiorias absolutas e reforçar a CDU de modo a que nós possamos influenciar as políticas na próxima legislatura”, afirmou Aníbal Pires, candidato nas eleições regionais de domingo, a um eleitor que prontamente respondeu: “nunca existe democracia nas maiorias absolutas”.

Saudado por alguns eleitores no centro de Ponta Delgada, Aníbal Pires ouviu palavras de incentivo e alguns lamentos quanto ao futuro. Perto de uma paragem de autocarros, um eleitor disse-lhe: "acho que vamos penar bastante. Tem muita gente que é ignorante dá palmas sem saber o que está a dizer".

Em resposta, Aníbal Pires pediu o voto na coligação. "A gente precisa de ter mais força e se achas que tenho tão bom coração, a CDU pode dar aqui um contributo muito importante", disse.

Aníbal Pires dirigiu-se a vários eleitores para entregar panfletos e prontamente ouviu queixas relacionadas com a crise".

“Temos que mudar porque isto está mau, somos quatro em casa e a porta pode-se fechar, porque não há comida para comer com uma reforma de 270 euros. É a luz cortada, água cortada e casa por pagar”, lamentava-se uma mulher ao candidato, que voltou a garantir o apoio da CDU para reforçar a defesa do aumento dos apoios sociais.

Aníbal Pires percorreu várias ruas do centro da baixa de Ponta Delgada, entrando em estabelecimentos comerciais e foi apelando ao voto.

“É preciso que, de facto, no dia 14 as pessoas façam uma opção de maneira que ninguém fique com o poder absoluto”, reforçando o voto na CDU, “porque estamos do lado e quem trabalha, dos mais desfavorecidos e dos Açores”, sublinhou a uma eleitora.

O candidato ouviu também lamentos dos comerciantes tradicionais do centro de Ponta Delgada, que se queixam da falta de apoios e da concorrência das grandes superfícies.

"Nós, no comércio tradicional, temos sido o parente pobre de todo os restantes comercio e industria", disse um dos comerciantes.

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