Autor: Lusa/AO Online
Esta posição foi assumida por Ana Catarina Mendes em entrevista conjunta à agência Lusa e Rádio Renascença, depois de confrontada sobre casos ocorridos no PS que chegaram às autoridades judiciais, entre eles um relacionado com a existência com fichas falsas de militantes na Federação de Coimbra.
"Desde que sou secretária-geral adjunta do PS, todos os casos dessa natureza que aqui chegaram foram imediatamente repudiados, tendo sido tomadas medidas por parte da Comissão Permanente. Perante esses casos, a Comissão Permanente do PS enviou-os para os órgãos jurisdicionais para os efeitos adequados", respondeu a "número dois" da direção dos socialistas.
De acordo com o secretária-geral adjunta do PS, apesar desta questão não estar em cima da mesa no congresso nacional que hoje se inicia, ao longo dos próximos dois anos "impõe-se uma reflexão profunda" sobre a forma de eliminar esses casos.
"Temos de refletir como podem as pessoas vincularem-se ao PS sem ser através do sistema [de pagamento] de quotas. As quotas demonstraram constituir um fator de perversão em muitos momentos eleitorais", defendeu.
De acordo com Ana Catarina Mendes, "é importante que o PS amadureça esta questão e que haja uma cada vez maior transparência interna".
"Na minha perspetiva, temos mesmo de equacionar o fim das quotas. Mas é uma questão que tem de ser discutida", acrescentou.
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