Autor: Lusa/AO Online
"As escolas do primeiro ciclo têm o fornecimento do leite escolar e este é um programa no mesmo âmbito", afirmou Cláudia Cardoso, secretária regional da Educação, em declarações à Lusa, acrescentando que o leite é fornecido a meio da manhã, enquanto a peça de fruta é dada ao lanche, permitindo que as crianças possam "ter acesso à fruta que não levam de casa ou não consomem em casa".
No total, esta iniciativa, que privilegia a fruta produzida na região, vai abranger 1.417 alunos de 19 escolas do primeiro ciclo, localizadas nas ilhas de S. Miguel, Terceira e S. Jorge, estabelecendo este ano um novo recorde de adesão a este programa.
Cláudia Cardoso salientou que a iniciativa pretende "fazer com que as crianças despertem ou fiquem mais sensibilizadas para consumir fruta, o que tem obviamente vantagens para a saúde delas", acrescentando que, desta forma, "a escola promove hábitos de vida saudáveis".
Este programa, segundo a secretária regional da Educação, não acarreta mais custos para os estabelecimentos de ensino, já que é o executivo regional "através do fundo escolar, que dota as escolas dos meios necessários", ainda que represente um acréscimo de trabalho.
"Em termos logísticos, é um acréscimo de trabalho para as escolas, porque implica a distribuição da fruta pelas escolas que não estão na sede, mas julgamos que é um bom programa e que se deve manter e continuar", frisou Cláudia Cardoso.
A secretária regional salientou que a iniciativa resulta de uma parceria entre as secretarias regionais da Educação e da Agricultura, acrescentando que é dada preferência, sempre que possível, aos produtores regionais na aquisição de frutas.