Autor: Lusa/Ao On line
“Exorto os portugueses a acreditarem em Portugal e a lutarem contra a descrença, porque parece que há quem esteja interessado em semear a descrença”, afirmou aos jornalistas.
“Acredito na capacidade dos portugueses para resolverem os problemas e acho que não precisamos que haja portugueses a apelar à senhora Angela Merkel ou a fazer pedidos ao Fundo Monetário Internacional [FMI]”, sublinhou.
“Estamos numa situação difícil e infelizmente há pessoas que querem o FMI em Portugal e colocam a ideologia e os interesses acima do interesse nacional”, acusou Manuel Alegre.
O candidato presidencial, que falava à entrada para um jantar com militantes da Federação Regional do Oeste, referia-se às reações negativas que hoje surgiram dos vários partidos sobre os números da execução orçamental.
O Governo anunciou que a despesa do Estado cresceu 2,7 por cento entre janeiro e agosto de 2010, mas continua a "registar uma desaceleração consistente" desde junho.
O comunicado da Direção Geral do Orçamento refere ainda que o crescimento de 2,7 por cento da despesa em termos homólogos está "exatamente em linha com a taxa de crescimento inscrita no Orçamento do Estado para 2010".
Pelo lado da receita, até ao final de agosto, o subsector Estado registou um acréscimo de 3,3 por cento relativamente ao período homólogo, "acima do objetivo de 1,2 por cento inscrito no relatório do OE2010", diz a síntese de execução, cifrando-se em mais 635,5 milhões de euros.