Açoriano Oriental
Açores: marca para a excelência da economia rural
 
Açores: marca para a excelência da economia rural

Autor: António Almeida

Integrar, com vantagens, a economia global é um desafio enorme. A palavra Açores é hoje, no panorama dos mercados em que participa, uma referência positiva. Ruralidade e Modernidade são conceitos contemporâneos desde que aceites como a essência da evolução económica, social e territorial.
A Terra e o Mar são os melhores recursos para o desenvolvimento económico de um arquipélago com limitações geográficas, desde que constituam instrumentos de uma estratégia integrada e sustentável.
Os Açores são nove ilhas, nove potencialidades. Relevar os recursos de cada ilha significa ultrapassar o plano da política regional para apostar em políticas de ilha, constituindo cada uma delas uma unidade de desenvolvimento num mercado regional de produtos e serviços com possibilidades exportadoras.
O abandono da terra, na perspectiva do seu potencial produtivo agrícola, é um erro estratégico grave. Estimular as trocas comerciais das produções locais, atenta a capacidade de uso dos solos, a qualificação dos jovens, a criação de marcas diferenciadoras, com qualidade, especificidade e notoriedade são a única forma de evitar uma economia refém de apoios externos ao rendimento. Só com transportes marítimos e aéreos eficientes e competitivos e um investimento público colossal em marketing colocam produtos e serviços dos Açores em mercados diferenciados.
A dimensão estruturada da fileira do leite e lacticínios dos Açores prova que sabemos produzir. Estaremos a vender nos mercados onde o turismo dos Açores é promovido? Estaremos a servir os turistas com as produções locais? Existirá sensibilidade empresarial e política para integrar Agricultura, Turismo e Ambiente como o segredo da excelência económica dos Açores?

 

 

 

 

 

 

 

 

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