Açoriano Oriental
Açores investem 15 milhões de euros em lares para idosos
O Governo Regional dos Açores tem em curso obras de recuperação e construção de infraestruturas de apoio a idosos, orçadas em mais de 15 milhões de euros, segundo o presidente do executivo açoriano.
Açores investem 15 milhões de euros em lares para idosos

Autor: Lusa/AO Online

 

“Apenas no que diz respeito a investimento em infraestruturas de requalificação ou de construção de equipamentos, destinados exclusivamente a idosos, temos mais de uma dezena de investimentos em curso, num valor superior a 15 milhões de euros, por todas as ilhas da nossa região”, adiantou Vasco Cordeiro.

O presidente do Governo Regional falava hoje na inauguração das obras de requalificação e ampliação das instalações do Lar do Recolhimento de Jesus Maria José, em Angra do Heroísmo, também conhecido como “As Mónicas”.

O presidente da instituição, José Bendito, destacou as “condições ímpares” do novo edifício, mas alertou para a necessidade de reforço dos meios humanos.

“As grandes lacunas aqui são de pessoal. Precisávamos de mais auxiliares de apoio a idosos, precisávamos de ter enfermagem 24 horas por dia e não temos, precisávamos de mais pessoal na cozinha. Temos essa carência enorme”, salientou, em declarações aos jornalistas, alegando que será “muito difícil” conseguir aumentar o número de funcionários.

Apesar de ter uma “lista de espera enorme”, o lar mantém a lotação para 54 utentes femininas, mas melhorou as infraestruturas, passando a ter menos utentes por quarto, num investimento superior a 2,2 milhões de euros.

O presidente do Governo Regional destacou a importância das parcerias com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), alegando que são “a grande força” das políticas de solidariedade nos Açores.

“São mais de duas centenas e meia na nossa região, que nesta parceria asseguram mais de 700 valências não apenas aos idosos, mas a todas as áreas de intervenção social”, frisou.

Vasco Cordeiro realçou, por outro lado, as medidas implementadas para atrasar a institucionalização dos idosos nos Açores, como a remodelação da rede de cuidados domiciliários e a definição de um estatuto de apoio ao cuidador informal.

“Se é certo que este tipo de infraestruturas é e continuará a ser necessário na nossa região, é importante também referir aquele que é o trabalho que tem sido feito no sentido de explorar novas abordagens em termos de apoio aos nossos idosos, nomeadamente garantindo que até ao limite do possível eles continuam a estar no conforto, no meio que conhecem, na sua residência”, salientou.

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