Autor: Lusa/AO Online
A Assembleia Geral de Acionistas terminou já depois das 21:00, mais de quatro horas e meia depois de ter começado, com a aprovação dos novos termos da combinação de negócios com a Oi, que acontece depois da aplicação de quase 900 milhões de euros em papel comercial da Rioforte, do Grupo Espírito Santo (GES), empresa que não cumpriu o pagamento à operadora portuguesa no prazo previsto.
A reunião magna contou com um quórum de 46%, com a esmagadora maioria dos participantes a votarem a favor da proposta que estava em cima da mesa e apenas 1,75% de votos contra.
A combinação de negócios inclui a realização de uma permuta entre a PT e as subsidiárias integralmente detidas pela Oi, PT Portugal e PT International Finance, onde se encontrava a aplicação na Rioforte, assim como a celebração do contrato de opção de compra pela operadora portuguesa.
A PT fica agora com os instrumentos da Rioforte, por contrapartida da venda de 16,9% do capital social da Oi e de 17,1% dos respetivos direitos de voto.
Contudo, passa a deter uma opção de compra para readquirir as Ações da Oi Objeto da Opção, tendo seis anos para recuperar o impacto negativo da dívida da Rioforte.
O acordo inicial para a fusão previa que a PT ficasse com 37,4% na CorpCo, empresa resultante da combinação de negócios, onde a Oi será incorporada, participação esta que agora se reduz para 25,6%, tendo a operadora portuguesa opção de compra dos restantes 11,8%. Os 25,6% da CorpCo, serão distribuídos pelos acionistas da PT.